top of page

Adaury Salles Farias

Adaury Salles Farias

Cadeira n° 26

Oscar Santos.png

Oscar Santos

Edgar Rodrigues.png

Ocupantes anteriores

Ocupante Atual

Edgar de Paula Rodrigues

Data da posse: 27/10/2022

Biografia

Publicações Literárias

EDGAR RODRIGUES, amapaense nascido em Calçoene-AP, em 27/12/1955, é escritor, pesquisador histórico e jornalista, e toda a sua vida profissional é pautada de notícias, reportagens e pesquisas históricas. Já trabalhou em diversos jornais de Macapá (AP), entre eles o Jornal do Dia (diário), possui mais de 500 reportagens publicadas em vários jornais e sites; um acervo de quase 40 mil dados relacionados à História do Amapá, entre imagens e textos, e atualmente dedica sua vida na coleta e registro de dados relacionados à História da Amazônia. Autor dos livros Sonetos (poesia, 1978), Poeira (poesia e prosa, 1979), Niranaê (romance, 1997), Comércio do Amapá -a História (1979) e História do Ministério Público do Amapá (documentário, em co-autoria com Nilson Montoril, 2007). É membro do Instituto Memorial Amapá (possui medalha dos Notáveis edificadores do Amapá); da Academia Amapaense de Letras (Cadeira nº 26, cujo patrono é Mestre Oscar), e da Associação de Escritores do Amapá. Mantém o Blogs AMAPÁ DIA A DIA (http://edgaramapa.blogspot.com/), uma excelente fonte de consulta para dados históricos, imagens e registros sobre a História do Amapá; Pai de Edgar de Paula, Eduardo de Paula e Eric Gabriel do primeiro casamento, e de Laís Vitória Penha Rodrigues, e Rafael de Jesus Penha Rodrigues.

Insira aqui as publicações literárias

CONTATOS DO AUTOR

E-mail: 

www.

Blog: 

Instagram: 

You Tube:

Quem foi

Quem foi 

Oscar Santos

Oscar Santos é um dos mais importantes nomes da música amapaense. Nascido no dia 29 de dezembro de 1905, no município de Abaetetuba, Estado do Pará, e falecido no dia 25.03.1976, em Macapá, teve o bombardino como primeiro instrumento musical e dedicou-se ao ensino da música por vários municípios e localidades paraenses, formando bandas sinfônicas e conjuntos musicais por onde passava. Na banda Carlos Gomes e no conjunto Euterpe Jazz, mestre Oscar aprendeu, graças à sua afinidade com instrumentos, a tocar percussão, bateria, saxofone, clarinete e flauta transversa. Aos 17 anos, começou a compor para a banda e, como estudou praticamente sozinho, criou os próprios métodos e técnicas, que logo passou a utilizar nas aulas de música. A partir de janeiro de 1945, durante o governo de Janary Gentil Nunes, primeiro governador do território, Oscar Santos transformou-se num grande educador musical. Foi o responsável pela Academia de Música Oscar Santos, preparando várias gerações através da prática de bandas. Da orquestra Oscar Santos saíram os primeiros grupos musicais do Amapá, entre ele Os Cometas. Este homem revolucionou a educação e a cultura musical, no então território federal, ensinando todos os instrumentos na área de sopros, percussão, violão, violino, acordeon, teoria musical, bandolim e piano. A Banda de Música Oscar Santos, praticamente desativada por falta de apoio do poder público e do setor empresarial, foi fruto do trabalho desenvolvido pelo mestre na antiga Escola Industrial de Macapá, que mais tarde virou Ginásio de Macapá, hoje Escola Integrada de Macapá. Funcionou de 1962 a 1976. O convite para que Oscar Santos ensinasse música na Escola Industrial de Macapá foi feito pela professora Aracy Miranda de Mont'Alverne, secretária de Educação. Santos foi recebido pelo diretor Antenor Epifânio Martins, mais tarde homenageado com o Dobrado Epifânio Martins. Os alunos da EIM foram homenageados com o Dobrado - Os bonequinhos, pelo fato de o uniforme da escola ser todo azul e os alunos serem chamados de "bonequinhos de anil". Era assim, através da música que prestava suas homenagens. Joaquim França, hoje regente da Orquestra Filarmônica de Brasília, e José do Carmo Freitas (Nambu), ex-maestro da Banda de Música da Polícia Militar, são dois exemplos de sucesso no resultado do trabalho de Oscar Santos, que também formou um conjunto feminino só de acordeons e percussão e promoveu excursões por municípios do Amapá e do Pará. Aimorezinho, Sebastião Mont'Alverne e Nonato Leal, outros músicos famosos no Estado, também passaram pelas mãos do mestre. Convidado pelo diretor pianista Altino Pimenta, em janeiro de 1952, mestre Oscar fez parte da primeira equipe do corpo docente do Conservatório Amapaense de Música, depois transformado em Escola de Música Walquíria Lima (a única escola de música da cidade), responsável pelas disciplinas: teoria musical, solfejo e harmonia.

bottom of page